Ensinamentos assim eram comuns na Revista Jornal das Moças, que era voltada para o público feminino e que circulou no Brasil entre os anos de 1914 a 1965.

A revista trazia em seu conteúdo diversos temas do universo feminino da época, como: moda, economia doméstica, contos, poemas, notícias do cinema, curiosidades, receitas culinárias, moldes de roupas da estação, fotos da sociedade fluminense, anúncios de cosméticos, de medicamentos, de lojas especializadas em artigos femininos e infantis, partituras musicais, resenhas de filmes, e sugestões de leitura.

Porém sua marca registrada eram os “conselhos” que davam as mulheres e que se resumiam basicamente em: 

Fazer de tudo para agarrar um marido, submetendo-se a todos os sus caprichos, relevar traições e servir-lhe de empregada. A mulher deveria ser sempre submissa aos homens, deveriam ser donas de casa exemplares e reprimir seus desejos, anseios e objetivos pessoais. Deveriam também viver conforme os padrões impostos pela sociedade, pois do contrário eram mal vistas por todos, principalmente pelos homens, a quem deveriam agradar a todo custo, pois suas vidas, de certo modo, dependiam deles.

Infelizmente, esses padrões de pensamentos retrógados, machistas e misóginos ainda continuam enraizados e disseminados em nossa cultura e sociedade.

Nós mulheres já conseguimos conquistar muita coisa ao longo dos anos e das lutas, porém ainda há muito a ser conquistado e ainda há muitas mulheres precisando sair desse passado oprimente em que nós sempre fomos obrigadas a estar.



Sim, você é, em essência, uma Deusa!

Mas para te explicar isso, precisamos voltar ao passado, aliás, bem no passado, na verdade, no início da raça humana.

A nossa origem, o nascimento da raça humana ainda não possui uma explicação 100% verídica e comprovada. A ciência aponta teorias, a religião aponta outras e, portanto, ainda não chegamos a um consenso.

Com bases em pesquisas e artefatos arqueológicos, estima-se que o ser humano se originou há cerca de 2,5 milhões de anos atrás, se veio dos macacos ou não já não se pode comprovar.

A verdade é que nesse início não tínhamos muita consciência e nossa capacidade de pensar e agir não se diferenciavam muito das dos animais, agíamos por instinto: comer, beber, acasalar… tudo por instinto e sobrevivência. Ao longo da nossa evolução, nosso cérebro também foi evoluindo e então passamos a ter consciência, capacidade de entendimento e cognição.

Nesse período em que o ser humano começa a ter consciência, ele acredita que a Mulher é uma Deusa, pois dela nascia outra vida.

A Mulher, como a divindade que era, devia ficar segura e protegida na caverna, longe dos perigos e animais predadores, enquanto os homens saíam para caçar e trazer comida.

Ao longo de milênios era assim que a humanidade vivia, dessa forma o homem desenvolvia a força na briga pela caça, já a mulher desenvolvia sua perspicácia, sua inteligência e começava a entender o fogo, a terra, os ciclos, a natureza e a agricultura; todas essas descobertas foram feitas pelas mulheres, enquanto os homens apenas desenvolviam os músculos.

Os homens detinham a força, já as mulheres detinham o conhecimento e por conseguinte o Poder.

Um belo dia algumas mulheres resolveram que não queriam mais acasalar, pois elas podiam fazer isso, não existia regras; os homens então percebendo todo esse poder que as mulheres tinham e não mais as considerando Divindades, resolvem tomar o poder.

Devido a sua força física e as armas que usavam para matar e caçar, tomam o poder a força, matam as matriarcas, que são as mulheres mais sábias e que comandavam o grupo, as restantes são obrigadas a aceitar; a sociedade ali que até então era matriarcal, passa a ser patriarcal e é regida pela agressividade, força, imposição e medo alocados em regras feitas por eles, fazendo assim, a mulher ser sempre obediente a eles.

Por causa disso muitas atrocidades e crimes foram cometidos contra as mulheres durante toda nossa história, fomos torturadas, esquartejadas e mortas por buscar nossa liberdade.

Fomos privadas do conhecimento para que assim permanecêssemos presas a dogmas e paradigmas que sempre nos fizeram inferiores, fracas, obedientes e sujeitas as vontades e caprichos.

Fomos queimadas pela igreja por buscar esse conhecimento que nos liberta e nos desperta, fomos consideradas bruxas e demônios que atentavam os homens de Deus e, portanto, erámos obstáculos para a igreja e seu sistema patriarcal de horror, ódio, perversidade e corrupção.

Livros foram queimados, envenenados para que não pudessem ser lidos e assim a ignorância permanecia.

Estamos em 2022, muitos milênios se passaram, mas a nossa sociedade ainda continua sendo patriarcal e muitos homens ainda acreditam que nós mulheres somos propriedades deles e que devemos seguir suas regras.

A diferença é que hoje temos as oportunidades de conhecimento, coisa que antes nos foi proibido.

O conhecimento nos liberta das prisões que antes eram físicas e hoje são mentais;

O conhecimento nos mostra quem somos e através dele somos capazes de ser quem queremos ser;

O conhecimento desperta a Deusa que há dentro de cada uma de nós e quem o tem, também tem o Poder.

E para ajudar as mulheres a ter conhecimento e a serem Deusas, surge o JORNAL DAS “MOÇAS”

E porque as aspas em moças?

Porque durante toda minha vida, ensinaram-me que a palavra Moça era sinônimo de uma mulher recatada, pura, virgem, obediente as regras impostas pelo homem e pela sociedade, sem manchas em seu nome, envergonhada com o corpo e com o sexo oposto, que não deveria ter o conhecimento e cujo o único objetivo de vida fosse casar, manter o casamento, mesmo sendo traída e mal tratada física e psicologicamente; cuidar dos filhos e da casa.

“Moças” entre aspas significa o oposto da moça, da mulher que sempre fomos obrigadas a ser.

O Jornal Das “Moças” significa liberdade e conhecimento para todas as Mulheres! Aqui você encontrará o conhecimento necessário para ser uma mulher livre, livre de crenças e comportamentos que a aprisionam, aqui você aprender tudo o que precisa para ser uma mulher empoderada e ter a vida que você merece.

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